Dona do iFood Anuncia Programa de BDRs e Desconsidera IPOs
Em uma estratégia voltada para atrair investidores institucionais, a empresa responsável pelo iFood revelou o lançamento de um programa de Brazilian Depositary Receipts (BDRs). A decisão, que visa facilitar a captação de recursos no mercado financeiro, ocorre em um momento em que a companhia opta por não seguir o caminho de uma oferta pública inicial de ações (IPO).
A iniciativa de criar um programa de BDRs reflete uma tendência crescente entre empresas que buscam diversificar suas fontes de financiamento e aumentar a liquidez no mercado. Os BDRs permitem que investidores brasileiros adquiram recibos lastreados em ações de empresas estrangeiras, o que pode ampliar o interesse por parte de fundos de investimento e outros grandes players do mercado.
Embora o IPO seja uma alternativa comum para empresas em expansão, a diretoria da companhia decidiu que, neste momento, essa não seria a melhor abordagem. A rejeição ao IPO pode ser atribuída a uma série de fatores, incluindo a volatilidade do mercado e a busca por uma estrutura de capital mais flexível. A empresa acredita que, ao focar em BDRs, poderá oferecer uma proposta mais atraente para os investidores, sem as pressões e exigências que um IPO geralmente acarreta.
Os BDRs são vistos como uma oportunidade para a empresa se posicionar de maneira mais competitiva no mercado, permitindo que os investidores brasileiros tenham acesso a uma gama mais ampla de ativos. Isso pode resultar em um aumento do interesse institucional, que é fundamental para a sustentabilidade e o crescimento a longo prazo da companhia.
Com essa nova estratégia, a empresa espera não apenas fortalecer sua presença no mercado financeiro, mas também garantir um fluxo contínuo de recursos para sustentar seus planos de expansão e inovação. O foco em BDRs, portanto, representa uma escolha deliberada que pode moldar o futuro da companhia em um cenário econômico desafiador.
