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Geoinformação aplicada a desafios locais
Questões como alagamentos, poluição de rios, descarte irregular de lixo, desmatamento e áreas de risco de deslizamento estarão no centro das análises da I Olimpíada Brasileira de Geoinformação. A competição convida estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio de escolas públicas e privadas de todo o Brasil a utilizarem ferramentas tecnológicas para compreender e propor soluções inovadoras para problemas socioambientais.
Tecnologias acessíveis para jovens mentes
Os participantes terão a oportunidade de explorar recursos que já fazem parte do cotidiano, como aplicativos de mapas digitais, imagens de satélite, sistemas de informação geográfica (SIG), drones e até inteligência artificial voltada para análises espaciais. As inscrições são gratuitas, devem ser realizadas até 16 de outubro no site oficial www.olimpiadadegeoinformacao.com.br.
Etapas da Olimpíada
A competição será dividida em duas fases. Na primeira, os alunos deverão identificar e registrar problemas de suas comunidades, utilizando fotos, croquis ou mapas. Já na segunda etapa, deverão aprofundar as análises com geotecnologias, propondo soluções criativas e desenvolvendo cenários futuros que possam transformar a realidade local.
Instituições parceiras e colaboração internacional
O evento é coordenado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Faculdade de Formação de Professores (UERJ-FFP) e a Universidade Estadual de Maringá (UEM). Além disso, conta com apoio internacional da Universidade do Porto (Portugal), fortalecendo o caráter colaborativo e inovador da iniciativa.
Apoio institucional e fomento científico
A realização da Olimpíada é viabilizada por recursos do CNPq e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), dentro do Programa Pop Ciência. Também recebem apoio o Ministério da Educação (MEC), através dos programas Escola em Tempo Integral e Escola das Adolescências, além da FAPERJ, que fomenta a pesquisa no estado do Rio de Janeiro.
Prêmios, bolsas e reconhecimento
Além de certificados de desempenho nas categorias Ouro, Prata, Bronze e Menção Honrosa, estudantes de escolas públicas premiados concorrerão a 10 bolsas de Iniciação Científica Júnior (ICJ), com duração de 12 meses. A iniciativa adota critérios de inclusão para meninas, negros, indígenas e pessoas com deficiência. Professores e instituições de ensino também receberão reconhecimento oficial pelo incentivo à participação. O resultado final da competição será divulgado em 12 de dezembro de 2025.