Tecnologias

Metade dos brasileiros confiam mais em IA do que humanos, revela pesquisa

Pesquisa aponta que brasileiros confiam mais em Inteligência Artificial do que em humanos

Uma pesquisa recente realizada pela Nexus, divulgada nesta segunda-feira, 20, revela que a adoção de ferramentas de Inteligência Artificial (IA) generativa tem crescido significativamente entre os brasileiros. De acordo com os dados coletados, 63% da população já utilizou alguma plataforma de IA, como Gemini, ChatGPT, Veo3, a IA do Canva, Copilot ou Midjourney.

Além do uso, a pesquisa também destaca uma mudança nas percepções sobre a eficácia dessas tecnologias em comparação aos seres humanos. Aproximadamente 51% dos entrevistados afirmam que acreditam que as ferramentas de IA podem tomar decisões mais acertadas do que as pessoas em determinadas situações. Essa confiança crescente na capacidade da IA de realizar tarefas complexas levanta questões sobre o futuro da interação entre humanos e máquinas.

O aumento na utilização de IAs generativas pode ser atribuído a diversos fatores, incluindo a facilidade de acesso a essas tecnologias e a sua capacidade de processar informações em grande escala. Muitas pessoas têm encontrado nessas ferramentas soluções rápidas e eficientes para problemas do dia a dia, desde a criação de conteúdo até a análise de dados.

Entretanto, essa confiança também suscita debates sobre os limites éticos e práticos da IA. Especialistas alertam que, embora as máquinas possam ser eficazes em determinadas funções, a supervisão humana continua sendo essencial, especialmente em áreas que envolvem decisões críticas. A dependência excessiva da tecnologia pode levar a consequências indesejadas e à desvalorização do julgamento humano.

À medida que a tecnologia avança, será fundamental que a sociedade encontre um equilíbrio entre aproveitar os benefícios da IA e garantir que as decisões importantes continuem a ser influenciadas pela experiência e pelo discernimento humano. A pesquisa da Nexus, portanto, não apenas reflete uma tendência de confiança crescente nas máquinas, mas também destaca a necessidade de um diálogo contínuo sobre o papel da IA em nossas vidas.