Saúde

Plicoma anal: quais os riscos e tratamentos disponíveis?

O plicoma anal é uma condição frequentemente ignorada — tanto por quem sofre com ele quanto por alguns profissionais de saúde que não o investigam com a atenção necessária. Embora não ofereça risco de câncer ou represente um perigo grave à saúde, ele pode causar grande desconforto estético, coceira, irritação e até impactar a higiene íntima. Essa saliência de pele, que aparece ao redor do ânus, muitas vezes é notada durante o banho, nas relações sexuais ou em episódios de atrito com roupas íntimas. Apesar de benigno, o plicoma pode ser sinal de que algo mais sério está ocorrendo ou ocorreu anteriormente, como fissuras anais, hemorroidas, cirurgias ou inflamações mal resolvidas. Neste artigo, vamos apresentar as dúvidas mais comuns dos pacientes, esclarecer opções de tratamento clínico e cirúrgico e mostrar como a Dra. Clarisse Casali pode ajudar com um atendimento humanizado, especializado e sem julgamentos.

O que é o plicoma anal?

O plicoma anal é um excesso de pele benigno que se forma ao redor do ânus, geralmente após inflamações como hemorroidas ou fissuras anais. Ele não causa dor, mas pode provocar desconforto, coceira, dificuldade de higiene e sensação de sujidade, sendo comum em obesos, gestantes e pessoas com prisão de ventre. O plicoma anal é, basicamente, uma sobra de pele flácida que fica na parte externa do ânus. Ele pode aparecer como uma pequena prega ou, em casos mais avançados, como uma saliência maior, de até 3 ou 4 centímetros. Esse excesso de pele não é uma doença em si, mas uma sequela: ele surge após processos inflamatórios, traumas locais ou distúrbios que geram inchaço na região perianal. Quando o inchaço cede, a pele estica e, em vez de retornar ao normal, forma uma dobra residual. Apesar de benigno, o plicoma pode causar:

  1. Dificuldade para higienizar a região anal corretamente;
  2. Coceira constante, sensação de sujeira ou umidade;
  3. Assaduras e irritações frequentes;
  4. Sangramentos pequenos pelo atrito com roupas;
  5. Desconforto estético e constrangimento durante relações sexuais.

2. Principais dúvidas dos pacientes sobre o plicoma anal

2.1. Plicoma anal pode virar câncer?

Não, o plicoma anal não pode virar câncer. Trata-se de uma alteração benigna, sem risco de malignização. Porém, é importante consultar um coloproctologista para confirmar o diagnóstico e excluir outras doenças que possam ter sintomas semelhantes ou coexistir com o plicoma.

2.2. Ele desaparece sozinho com o tempo?

Infelizmente, não. Uma vez formado, o plicoma não regride espontaneamente nem com pomadas, remédios ou dietas. Ele só pode ser removido por meio de procedimento cirúrgico.

2.3. Todos os plicomas devem ser retirados?

Não, nem todos os plicomas precisam ser retirados. Se não causam coceira, incômodo ou dificultam a higiene, podem ser apenas acompanhados. A retirada é indicada quando há desconforto estético ou sintomas, e deve ser avaliada por um coloproctologista de forma individualizada.

2.4. Existe algum tratamento caseiro ou natural para o plicoma?

Embora não exista tratamento caseiro que elimine o plicoma, medidas naturais como manter o intestino regulado, adotar uma alimentação equilibrada e cuidar da higiene íntima ajudam a prevenir o surgimento de novos plicomas e a reduzir o desconforto, melhorando a qualidade de vida.

3. Causas do plicoma anal: o que pode provocar?

O plicoma anal pode ser provocado por inflamações locais, como hemorroidas, fissuras e traumas anais. Após a cicatrização, a pele pode não voltar ao normal, formando o plicoma. Constipação, diarreia prolongada, doenças inflamatórias intestinais e cirurgias anais também estão entre as causas comuns.

Tabela organizada com as principais causas do plicoma anal:

Causa Descrição
Fissuras anais Pequenos cortes dolorosos no ânus que, ao cicatrizarem, deixam sobras de pele.
Hemorroidas externas Especialmente quando trombosadas e mal resolvidas, podem originar plicomas.
Pós-operatórios Cirurgias anais podem deixar plicomas residuais na região.
Gravidez e parto A pressão e a distensão do períneo favorecem o surgimento de dobras de pele.
Constipação crônica O esforço frequente para evacuar leva ao inchaço e à formação de pregas.
Obesidade O excesso de peso contribui para o acúmulo de pele na região anal.

 

4. Tratamento: como eliminar o plicoma anal com segurança

4.1. Quando o tratamento é indicado?

  • Quando há coceira persistente, dificuldade de higiene ou inflamação recorrente;
  • Em casos de incômodo estético ou constrangimento nas relações íntimas;
  • Quando o plicoma atrapalha a evacuação ou causa ferimentos frequentes.

4.2. Tratamento cirúrgico convencional

A cirurgia para remoção do plicoma é simples, rápida e segura. Pode ser realizada com:

  • Anestesia local com sedação leve;
  • Sem necessidade de preparo intestinal complexo;
  • Alta no mesmo dia, com recuperação tranquila.

A técnica consiste em remover cuidadosamente a pele excedente. Quando há múltiplos plicomas, pode ser feita uma pequena plástica anal, com rotação de retalhos para manter a estética e a função.

4.3. Tratamento com LASER

A cirurgia a LASER oferece algumas vantagens:

  • Menor sangramento, pois o LASER corta e cauteriza simultaneamente;
  • Menor necessidade de pontos, especialmente em plicomas pequenos;
  • Recuperação mais confortável, com menos dor e edema.

O procedimento pode ser feito em consultório, com anestesia local, de forma segura e bastante confortável.   

5. Cuidados pós-operatórios

Após a cirurgia, a recuperação é geralmente tranquila. Mas alguns cuidados são essenciais:

  1. Higiene delicada com água morna e sabão neutro;
  2. Banhos de assento para aliviar desconforto;
  3. Uso de analgésicos simples caso haja dor;
  4. Evitar esforço evacuatório nos primeiros dias;
  5. Acompanhamento médico para avaliação da cicatrização.

 

6. Como prevenir o aparecimento de plicomas anais?

É possível prevenir plicomas anais adotando hábitos saudáveis como alimentação rica em fibras, ingestão de água, prática de exercícios e evitando esforço ao evacuar. Manter a higiene anal com água morna ou lenços sem álcool também ajuda a evitar irritações que favorecem o surgimento dos plicomas. A prevenção está diretamente ligada à saúde intestinal e cuidados com o ânus. Veja dicas fundamentais:

  1. Consuma fibras diariamente – frutas, legumes e grãos regulam o intestino.
  2. Beba bastante água – hidratação evita fezes ressecadas.
  3. Evite segurar a vontade de evacuar – isso piora a constipação.
  4. Pratique atividade física regular – ajuda no funcionamento do intestino.
  5. Evite papel higiênico seco – prefira lenços umedecidos ou lavagem com água.
  6. Trate precocemente hemorroidas e fissuras – evite que deixem sequelas como o plicoma.

 

7. Por que procurar a Dra. Clarisse Casali?

A Dra. Clarisse Casali, especialista em coloproctologia, oferece um atendimento totalmente voltado para o cuidado da saúde anal com:

  • Abordagem humana e empática;
  • Diagnóstico preciso com exames clínicos e anuscopia;
  • Planejamento individualizado do tratamento;
  • Técnicas modernas, incluindo LASER e plástica anal estética, se necessário.

Se você sente desconforto na região anal, nota uma saliência, ou quer tratar um plicoma que afeta sua qualidade de vida, agende uma consulta com a Dra. Clarisse Casali e cuide de você com segurança e confiança.

Dra. Clarisse CasaliProctologista Rio de Janeiro – RJ /Proctologista Ipanema / Proctologista Barra da Tijuca

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Dra. Clarisse Casali é Proctologista do Rio de Janeiro (Sociedade Brasileira de Proctologia), Especialista em Saúde do Intestino. Residência médica em coloproctologia HFCF/Min.Saúde. Especialista em Saúde do Ânus. Pós-graduação pelo Hospital Albert Einstein – SP. Especialista no tratamento de Hemorroidas, Especialista  em colposcopia anal – American Society of Cervical Patology⚕️. Acompanhe seu Blog e o seu Canal do Youtube e fique atualizado com novas informações.

 

Fontes consultadas

This post was last modified on 1 de setembro de 2025 02:23

Redação Rio em Foco

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